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Longe de qualquer discurso saudosista está o fato de que todas as coisas simplesmente mudam com o tempo. Para pior e para melhor. Principalmente na música. Mas como hoje eu estou de bom humor e não quero parecer um velho ranzinza, vou me limitar a dizer que o King Crimson tem muita coisa a declarar às novas bandas surgidas nas ultimas 6 décadas.
Desde o final dos anos 60 e até hoje podemos dizer que não existe melhor definição para o rock progressivo. Assim como o Yes e o Emerson Lake and Palmer, o King Crimson plantou a semente da magia típica da música viajante tão necessária para a época em que a sociedade vivia o seu grande momento de transformação através de experimentações que definiram o conceito de liberdade, hoje já bastante distorcido, e que transformou o mundo naquilo que voce vê na televisão. Como eu disse antes: “para pior e para melhor”.
Fadas, gnomos, castelos e dragões dignos de um conto de J. K. Rowling povoaram a mente de uma juventude ávida por novas sensações que a libertassem dos velhos conceitos estabelecidos que promoviam guerras, miséria e dor pelo mundo afora. Qualquer semelhança daquele velho muno os anos 50 com o mundo atual não é mera coinscidência, portanto o rock progressivo do King Crimson faz-se mais do que necessário nos dias de hoje.
A banda inglesa foi formada em 1969 pelo guitarrista Robert Fripp e pelo baterista Michael Giles. O estilo musical da banda mixa em sua sonoridade vários estilos, como jazz, música erudita, new wave, heavy metal e folk.
Uma parte considerável da história do Crimson consiste nas várias mudanças que foram ocorrendo na banda ao longo dos anos, sendo Robert Fripp o único elemento permanente do grupo, embora ele diga que não se considera o líder, e que para ele o King Crimson é “uma forma de fazer coisas”, e a consistência musical que tem persistido ao longo da história da banda, apesar da rotação dos seus membros, demonstra bem este ponto de vista (Wiki)
King Crimson na Lapaloop.